Nas redes sociais somos todos felizes. Mas será mesmo? (por Gabriel Carneiro Costa)
Hoje, tornou-se mais importante “parecer ser” do que “ser”. Todos querem aparentar que a vida perfeitamente idealizada é possível.
Quando comparamos a nossa vida com a dos outros, estamos somente comparando o destino. Não há uma avaliação sobre o caminho e tudo o que foi feito para que pudesse chegar nesse lugar. E, pior, nas redes sociais estamos comparando aquilo que é a melhor versão do outro com a grandeza da nossa própria vida. Comparamos um pequeno, mas muito pequeno, fragmento da vida dos outros com a imensidão da nossa própria jornada.
Será mesmo que tem tanta gente vivendo uma vida sem tristeza e frustração? Não quero mais me iludir acreditando que o sucesso daquela pessoa que eu invejo quando leio algum post bem sucedido nas redes sociais não tenha por trás outros aspectos que a torne tão normal quanto eu.
Mas uma enxurrada de posts de autoajuda, coaching e outros modismos também invadem minha timeline e me provocam a levantar e gritar que sou capaz! É quase como uma pílula de placebo que posso pegar grátis na internet. Não seria interessante uma mensagem do post “saia daqui e vá fazer o que tem que fazer”? É somente na ação que a vida se transforma!
Livro: Não me iluda! Até onde são reais as promessas da autoajuda e da vida perfeitamente idealizada?, de Gabriel Carneiro Costa. Editora Integrare.
