Relacionamento é equilíbrio dinâmico (por Içami Tiba)
Conforme a situação, os relacionamentos podem mudar. Esta flexibilidade, versátil fluidez, o clássico “jogo de cintura”, qualifica a saúde relacional. O melhor filho é aquele que consegue se colocar na posição do pai no relacionamento pai/filho ou o patrão, na do empregado e vice-versa.
Quem é sempre pai, ou sempre chefe, ou sempre filho não sabe se relacionar bem, portanto não tem saúde relacional. Corre-se o risco de ter um papel fixo. Sua performance pessoal cai bastante.
A melhor performance de uma pessoa em termos de relacionamento é lidar muito bem com os relacionamentos verticais, não importa se no nível hierarquicamente inferior ou superior, pois todos são necessários, e conseguir transitar livremente entre os seus pares. Todas as pessoas precisam ter tanto relacionamentos verticais quanto horizontais.
Um relacionamento com uma companhia é construído com as características individuais dos seus integrantes, mas as individualidades devem ser preservadas e respeitadas.
Em relacionamentos de Alta Performance, ambos têm as mesmas atitudes. Estando sozinho, não faz o que poderia fazer sem antes se perguntar “devo fazer?”, pois ninguém quer voluntariamente desagradar, magoar, ferir, agredir os outros.
Num casal que se ama, um não faz o que possa desagradar ao outro, pois um carrega o outro dentro de si. Portanto, a melhor fidelidade não é a imposta e controlada, mas a espontânea, que nasce do amor.
Livro: Família de Alta Performance, de Içami Tiba. Editora Integrare.