Relacionamento mãe-bebê: a base de uma boa autoestima para a construção da personalidade
É no relacionamento a dois, nenê-mamãe, que uma pessoa começa a desenvolver uma atitude de relacionamento com outras pessoas.
Essa atitude é moldada pela mãe ou substituta de quem o nenê depende totalmente através do seu papel complementar. Uma mãe que respeite a existência do nenê, que atenda as suas necessidades e direitos, que lhe facilite a vida, que proteja o seu sono, que o mantenha limpo, que converse muito docemente enquanto interage com ele, que seja cérebro-braços-pernas de suas vontades, estará fornecendo as bases de uma boa autoestima para a construção de sua personalidade e futuramente de sua cidadania. O nenê estará recebendo dentro de si um modelo de procedimento relacional.
Mães bagunceiras acostumam as crianças a viverem na bagunça. Mas mães ordeiras também podem desenvolver crianças bagunceiras, caso não as eduquem.
Educar é exigir que as crianças pratiquem o que aprenderam, que guardem seus brinquedos.
A criança que aprende que a brincadeira não acaba quando acaba a vontade de brincar, mas sim quando deixa a casa em ordem como a encontrou antes de brincar, saberá usar um banheiro público e deixá-lo em ordem para o próximo usuário.
O principal alicerce é a criança aprender que o ambiente tem que ser deixado em ordem, como gostaria de encontrar, não importa quem seja o próximo usuário.
Livro: Família de Alta Performance, de Içami Tiba. Editora Integrare.