Analisa de Medeiros Brum, Comuicação, Endomarketing -

As empresas querem mais do que motivação: querem engajamento (por Analisa de Medeiros Brum)

Livro; Endomarketing; Endomarketing Estratégico; Analisa de Medeiros Brum; Integrare

Abraham Maslow defendia que “ninguém motiva ninguém”. A sua crença era de que quem se motiva é a pessoa, a partir do que ela pretende atingir.

          Mas, será que hoje as empresas estão preocupadas em apenas motivar seus empregados? Num mercado cada vez mais instável e competitivo, certamente não.

          Hoje, o objetivo das empresas é muito maior do que simplesmente motivar as pessoas que nela trabalham. As empresas querem muito mais que motivação. Elas querem engajamento. Mas engajamento a quê? Engajamento aos seus objetivos, estratégias e resultados. Em outras palavras, é fazer com que os empregados se engajem aos programas, projetos e processos desenvolvidos para que objetivos estratégicos sejam atingidos.

          Mas, assim como não é fácil lidar com as pessoas, também não é fácil engajá-las, até porque o engajamento é muito mais que motivação. O engajamento é a medida que reflete a contribuição e o comprometimento de um profissional para com a empresa, por meio do seu talento, competência, trabalho, entusiasmo e envolvimento. Afinal, de nada adianta ter talento e competência, estar entusiasmado e disposto a se envolver, se não houver a contribuição efetiva e o comprometimento com um determinado desafio, programa, projeto ou processo. Estou falando em engajamento de empregados e o mundo corporativo é um ambiente focado em resultado, portanto, tem que haver contribuição e comprometimento.

          Motivação é o sentimento que leva uma pessoa a fazer algo, enquanto que o engajamento pressupõe já estar fazendo, porém com empenho, ou seja, com o comprometimento capaz de gerar uma contribuição concreta para a empresa. Engajamento é também uma palavra que pressupõe empregados seduzidos pelo negócio, alinhados com os seus valores e empenhados em contribuir para o seu sucesso.

          Uma das últimas pesquisas da Gallup revelou que 87% dos trabalhadores do mundo não estão engajados ou estão ativamente desengajados. Ou seja, somente 13% dos trabalhadores estão engajados no seu trabalho. No Brasil este número é um pouco melhor, mas ainda preocupante. A pesquisa mostrou que o percentual de não engajados no nosso país é de 73%. Especialistas argumentam que o desengajamento ativo é um dreno imenso na economia de qualquer país. Anualmente, custa para o Brasil de R$ 100 a R$ 120 bilhões. Mas o engajamento, quando conquistado e presente, impacta positivamente no desempenho/resultados das organizações.

          O engajamento dos empregados é, portanto, o grande desafio da gestão de pessoas e do endomarketing em qualquer organização. Mas isso pressupõe trabalhar a informação de forma correta – o que tenho defendido, desde que comecei a trabalhar com endomarketing –, como o produto da comunicação com o público interno e como a principal estratégia de aproximação e de alinhamento empresa/empregado.

 

Livro: Endomarketing Estratégico – Como transformar líderes em comunicadores e empregados em seguidores, de Analisa de Medeiros Brum. Editora Integrare.

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