Você ainda cuida dos seus colaboradores da forma antiga? Cuidado! Temos um NOVO público interno (por Analisa de Medeiros Brum)
Não estamos apenas vivendo um novo mundo. Estamos diante, principalmente, de UM NOVO PÚBLICO INTERNO, que não se mostra mais passivo como antigamente.
Ao contrário, é totalmente ativo e bem mais crítico, especialmente no que se refere à burocracia organizacional e às informações “tabu” – conteúdos que determinadas empresas têm muita dificuldade de abordar. Eu costumava dizer, nas minhas palestras, que o “mouse a mouse” era muito mais ágil do que qualquer processo de comunicação. Hoje, digo que o “dedo a dedo” é muito mais rápido do que qualquer processo de comunicação (os millenials digitam no celular com os dois polegares, enquanto que a geração X digita com os dedos indicadores).
A verdade é que a tecnologia influencia tanto a comunicação informal quanto o processo formal, que é da responsabilidade da empresa. O fato do empregado estar permanentemente conectado e, consequentemente, muito bem informado, aumenta o seu nível de exigência em relação à informação que recebe, ou que gostaria de receber da empresa. Consequentemente, isso aumenta a necessidade da empresa compartilhar a informação certa, por meio do canal certo, na hora certa.
Vejamos o que aconteceu com a informação nos últimos anos: há 500 anos, somente o clero tinha acesso à informação; há 300 anos, também os nobres; há 100 anos, também os ricos; há 30 anos, também os que moram nas grandes cidades e, desse período pra cá, qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo.
No passado, a comunicação das empresas com seus empregados podia ser comparada a um jogo de boliche: a empresa atirava a bola e, depois, olhava para ver quem havia conseguido atingir. Hoje, tem que ser como um videogame: totalmente ativa, rápida, flexível e interativa.
Livro: Endomarketing Estratégico – Como transformar líderes em comunicadores e empregados em seguidores, de Analisa de Medeiros Brum. Editora Integrare.